domingo, 19 de setembro de 2010

"Aos meus Pais" - Antonio Sergio Larrubia Segatto

Agradeço SENHOR,
Por tudo que me concedeu,
Pela vida e a família, que sou grato,
Aqui fica meu muito obrigado.


Mãe, quanta gratidão te devo,
Pela dedicação que recebo,
Quantas broncas e conselhos eu recebi,
Mas, hoje sei porque cresci.

 Quantas e quantas noites,
Ao meu lado ficou,
Passando a noite em claro,
Com seu semblante cansado.


Quantas noites você entrou no quarto,
Na ponta dos pés, contando passos,
E com um cobertor me cobriu,
Aquecendo-me do frio.


Dona de um amor sem fim,
Que tanto bem, fez pra mim,
Confiança que em momentos eu próprio não teria,
Em mim você até apostaria.


Pai, obrigado por existir,
No espelho da vida,
É em você que quero refletir,
É por isso que cheguei até aqui.


Quando encontro dificuldades,
Logo sinto você ao meu lado,
Não demora muito,
E dos problemas então eu saio.


Conheço o caminho que escolheu,
E dos frutos que colheu,
Trabalhador honesto incansável,
Faz-se um herói implacável.


Dos conselhos que você deu,
Quando criança, um homem cresceu,
Dos carinhos tidos de menino,
Fez de você meu melhor amigo.


Quando vejo, você e a mamãe,
Namorando no sofá,
Minha mente respira e alivia,
E o coração bate com alegria.


Tenham certeza, não esqueço,
Que esse exemplo herdado,
Com orgulho será multiplicado,
Pois, é nele que me vejo e não largo.

"Corrida de Kart" - Antonio Sergio Larrubia Segatto

É domingo de manhã
Pulo da cama com fé
Não dá tempo nem pro café.


Pego capacete, luva e macacão
No caminho para o Kart, faço oração
Não demora e aos pilotos estendo a mão
E um abraço forte, dou em meu irmão.


O ronco dos motores
Misturado ao cheiro de gasolina
Me enche de adrenalina.
 

Com hora marcada, é dada a largada
Pé embaixo, que bela arrancada!
Lado a lado, quase tocados
Não permito ser ultrapassado.

Na curva não espalho
Minha cabeça eu chaqualho
Meu punho enrigece
Minha mente enlouquece.

A bandeira quadriculada eu vejo
Rasgo na reta sem medo
Com minha bandeira na ponta dos dedos.


Estico meu braço para fora
Sem demora dou um grito de glória
Obrigado Senhor, por esta vitória!

"Tempo de Eleição"

São tantos os partidos
A perder de vista, os candidatos
Inúmeras promessas
Lá vem, outro fiasco.

Problemas, os políticos conhecem
Ao povo as soluções esclarecem
Mas na prática, se esquecem.




Sai ano, entra ano
Sempre existe um escândalo
Mensalão, cassação, até dinheiro no calção
Agora tráfico de influência na União.

É tempo de eleição
Nós, o povo, tá na mão
Dessa gente de gravata,
Que não sabemos a intenção.

 
Vamos ver o que ocorre
Pois a esperança, diz o ditado
É a última que morre.

O negócio é votar
E aguardar no que vai dar
Meu Deus, jamais permita
Que eu desista de lutar!
                                              Antonio Sergio Larrubia Segatto

sábado, 18 de setembro de 2010

O início

Identifiquei-me com a poesia ainda quando criança. Foi durante uma peça de teatro na qual  interpretei o personagem principal, e ao término recitei a poesia de Carlos Drummond de Andrade "E agora José", aliás esse era o nome da peça.
Outro fator motivador é possuir uma poetisa bem próximo de mim, minha mãe.
Eu encaro a poesia como um desabafo da alma e a capacidade de refletir e escrever quem sou, o que sou, o que penso, o que sinto, o que vejo, sem a  preocupação de magoar alguém.
É materializar um sonho ainda que somente um sonho.